DELÍRIOS NOTURNOS
***
Na fria noite meus sonhos declinam
Em sua boca, nacara, estopim...
E suas mãos vagantes e pedintes
fremem em meu corpo em noites sem fim...
A minha gana viaja em sua boca
Em um afã loquaz de um colibri...
E a sua voz qual dobre de um sino
Geme em meus tímpanos desejos sem fim.
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Na fria noite meus sonhos declinam
Em sua boca, nacara, estopim...
E suas mãos vagantes e pedintes
fremem em meu corpo em noites sem fim...
A minha gana viaja em sua boca
Em um afã loquaz de um colibri...
E a sua voz qual dobre de um sino
Geme em meus tímpanos desejos sem fim.