O Fogo

Nunca senti tamanha força

Estando a apenas poucos do inferno

Senti que tudo que tinha desabava

Que nada mais restava a doce visão do que chamo de vida

Eu, estranho, chamo em um último clamo

O nome daquele que disse que poderia me ouvir

Chamei minha secar

Até que não consegui mais gritar

A luz que vejo na escuridão

Parece que veio de um sermão

Que foi acesa num ato de compaixão

Quando me foi dada a condenação

Devo arder em chamas?

Devo ficar esperando?

Só sei que minha sentença foi dada

Dever ser apagado o fogo que ilumina meu caminho.

Odd Antony
Enviado por Odd Antony em 24/04/2012
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