Tocava o sino da matriz,
Os relógios marcavam meia noite,
quando em casa entrei..

Ao longo da estrada poucas estrelas no cèu,
brilhavam  o tempo todo,
nas lembranças que havia deixado a pouco.
O amanhecer que marcou o mimo de carinho,
A marca de batom no espelho,
recepcionando o meu dia,
E a mesa de café me esperando,
Depois que juntinhos passamos.

Das longas conversas descobri,
Que vivo meu dia como se fosse o ultimo,
entrego o melhor de mim,
o sorriso, a companhia e parcerinha..
por isso sou oito o oitenta,
Se eu morrer amanha,
Nossa historia ja esta selada,
com tinta nanquim publicada,
No livro dos grandes amores,
Verdadeiro sem dissabores,
Te amo ao vivo e a cores...

Assim,Chegamos em casa,
Eu, você e a saudade,
das conversas um minuto de silencio,
O futuro é cheio de incertezas,
e meu presente vem da certeza,
que faz de nós a Fortaleza.
Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 19/03/2012
Reeditado em 19/03/2012
Código do texto: T3562518
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.