Há um frio e um vácuo  no ar


Em letras congelantes
tons de desbotado- amarelo
Em eco... a embaralhar
as idéias e as vistas

Palavras,palavras
palavras...

Perdem-se no ar...
Sem deixar
pistas...

Aguçam a percepção
do leitor

À busca da alma do artista
Sentidos vãos...
 
Políticos,críticos,poetas...
Estetas!

E novamente o amarelo febril
dum congelante sol
de abril...

Fumegante vácuo
pressionando as horas
tic,tac,tic,tac...
Um frio no ar!

A cravar em haste!

E um peso medonho
sobre a cabeça

Um guindaste...

Fim das horas!






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Nalva Sol
Enviado por Nalva Sol em 24/10/2011
Reeditado em 24/10/2011
Código do texto: T3295553
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