Há um frio e um vácuo no ar
Em letras congelantes
tons de desbotado- amarelo
Em eco... a embaralhar
as idéias e as vistas
Palavras,palavras
palavras...
Perdem-se no ar...
Sem deixar
pistas...
Aguçam a percepção
do leitor
À busca da alma do artista
Sentidos vãos...
Políticos,críticos,poetas...
Estetas!
E novamente o amarelo febril
dum congelante sol
de abril...
Fumegante vácuo
pressionando as horas
tic,tac,tic,tac...
Um frio no ar!
A cravar em haste!
E um peso medonho
sobre a cabeça
Um guindaste...
Fim das horas!
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