Da mordaça que ensaliva
acolho poças
do que engole o não dito!
Assustam-me estas águas
quando jorram-me assim;
embarcações caladas
das palavras em mim...
Transbordo-me nessa mudez
prevendo afogar-me.
Já não me posso salvar
E rendo-me engasgada!
Morta de sede!