TUMULAR
Estou perdido
por entre as tumbas
das tantas mortes
da minha vida.
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Muito obrigado, grande poeta e querido amigo Jacó Filho,
pela gentil e encantadora interação:
Tantas vezes, renascido,
Perdi o medo da morte...
Mas devo ter merecido,
Ou foi um golpe de sorte...
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Muito obrigado, poetisa Ana Flor do Lácio, pela bela interação:
TANTAS VEZES ME MATARAM, TANTA VEZES EU MORRI...
Tantas vezes me mataram
Tantas vezes eu sucumbi
E, matando-me, me ensinaram
Que sempre posso ressurgir...
É possível renascer
Apenas basta querer!
Tanta vezes eu morri,
Tantas vezes aprendi...
Pela terra fui absorvida
Voltei como semente
Vitoriosa, sobrevivente!
É no momento em que caímos,
E estamos debaixo da terra
Que a sentimos parte de nós
Sal da nossa própria matéria!
Tantas vezes me mataram,
Tantas vezes eu morri
E mais uma vez posso morrer
Pois aprendi
Como fazer para renascer!
Já caí e levantei,
Mas nunca a mim própria abandonei...
Perdi algumas batalhas,
Quando acreditava que armas eram necessárias...
Ganhei outras tantas,
Quando descobri que o que faz vencer
São as atitudes e não armas.
Ter atitude diante da própria existência
É o que faz diferença
Quando a palavra de ordem é apenas viver!
Hoje sei que a estrada que me conduz,
É aquela que se faz quando meus pés pisam
E à minha frente se abre em luz.
Tantas vezes me mataram,
Tantas vezes eu morri
E mais uma vez posso morrer,
Pois sinto que aprendi!