TUMULAR

Estou perdido

por entre as tumbas

das tantas mortes

da minha vida.

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Muito obrigado, grande poeta e querido amigo Jacó Filho,

pela gentil e encantadora interação:

Tantas vezes, renascido,

Perdi o medo da morte...

Mas devo ter merecido,

Ou foi um golpe de sorte...

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Muito obrigado, poetisa Ana Flor do Lácio, pela bela interação:

TANTAS VEZES ME MATARAM, TANTA VEZES EU MORRI...

Tantas vezes me mataram

Tantas vezes eu sucumbi

E, matando-me, me ensinaram

Que sempre posso ressurgir...

É possível renascer

Apenas basta querer!

Tanta vezes eu morri,

Tantas vezes aprendi...

Pela terra fui absorvida

Voltei como semente

Vitoriosa, sobrevivente!

É no momento em que caímos,

E estamos debaixo da terra

Que a sentimos parte de nós

Sal da nossa própria matéria!

Tantas vezes me mataram,

Tantas vezes eu morri

E mais uma vez posso morrer

Pois aprendi

Como fazer para renascer!

Já caí e levantei,

Mas nunca a mim própria abandonei...

Perdi algumas batalhas,

Quando acreditava que armas eram necessárias...

Ganhei outras tantas,

Quando descobri que o que faz vencer

São as atitudes e não armas.

Ter atitude diante da própria existência

É o que faz diferença

Quando a palavra de ordem é apenas viver!

Hoje sei que a estrada que me conduz,

É aquela que se faz quando meus pés pisam

E à minha frente se abre em luz.

Tantas vezes me mataram,

Tantas vezes eu morri

E mais uma vez posso morrer,

Pois sinto que aprendi!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 08/08/2011
Reeditado em 08/08/2011
Código do texto: T3146276
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