A velocidade do bem
 
Tal qual gazela dos pergaminhos metafísicos
Pulo verticais semblantes do absurdo,
Vou até onde meu esqueleto maquiado suporta.
No mais, guardo o peso do tecido adiposo
No assombroso desconforto da exigência
Que é penitência perdurando feito um jugo!
No mais, salto tudo o que emoldura qualquer rota
De uma forma ou de outra, perco o rumo da evidência
Afinal, todo envolvimento é embaraçoso!!!
Feito gazela me transporto num segundo
Para o fundo do ar com onisciência,
E quem é que disse que é preciso vaidade
Para a verdade tão própria da decência?
 
 
 
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 01/07/2011
Código do texto: T3069608
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