LAVAR AS MÃOS

Tem coisas que não entendo

Às vezes está claro ou cinzento

Mas diante do céu pardacento

Há mais feridas do que ungüentos

Há tantas construções sem cimento...

Como existem pessoas tomando assento

Que entram mais pra história

Com mãos sanguinolentas

Do que suarentas são as mãos dadivosas

Que saíram dela.