Atrás daquela curva há um rio
Sei-o porque o vi.

Há rios que ficam na retina
para o lado de dentro.

Eternos, a quem os conhecem
invisíveis, a quem nunca os viram.


Amores, na vida, há alguns
que a curva do tempo não mostra.

Eternos, na memória do avesso
dos que os sabem, porque os viveram.







Foto: Arquivo pessoal


Alice Gomes
Enviado por Alice Gomes em 11/04/2011
Reeditado em 28/02/2012
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