A lenda

Não me julgue com sofismos pedantes,
Não seja arrogante!

Não me perturbe com detalhes tacanhos,
Você não sabe o meu tamanho!

Não me confie suas taras solventes,
Não tem ideia, do que é possante, intrínseco e potente!

Não me fira com festim de nanquim barato,
Teu pseudo talento morreu asfixiado no parto.

Não me fite com esse olho postiço, de vidro pirata,
Se a tua mordida é feitiço, o meu poema é de prata!


Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 07/03/2011
Reeditado em 07/03/2011
Código do texto: T2833207
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