QUEM SABE A RESPOSTA?
Artimanhas e manhas
das suaves manhãs
postas em delicados
pratos de saudade
trincada na pele
trigueira das romãs.
O amanhã, tal qual
as romãs, está de vez.
Nos olhos do dia,
uma promessa,
um talvez...
Mas, quem sabe
a resposta?
Escuto o vento.
Em sua voz, um lamento.