Sempre soube do vôo morando em mim
assim recostado, a me olhar

Agora pairo a abrir-lhe a porta
que range, rasgando peito

É tamanha a liberdade deste vento
que recolho asas
em mergulho rasante

Tanta é a vida neste instante
que morro o que já fui

Morro à travessia de mim
parindo pontes






Mirea
Enviado por Mirea em 16/01/2011
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