Sempre soube do vôo morando em mim
assim recostado, a me olhar
Agora pairo a abrir-lhe a porta
que range, rasgando peito
É tamanha a liberdade deste vento
que recolho asas
em mergulho rasante
Tanta é a vida neste instante
que morro o que já fui
Morro à travessia de mim
parindo pontes