Ofício de poeta

As coisas do meu ofício de poeta:
de palavras, dedos calejados,
de emoção, versos inspirados
de ilusão, musas inatingíveis,
no fim do dia podem não ser mais visíveis...
Do meu ofício de poeta, cansado,
no fim do dia, tudo vira
bolinhas de papel amassado.

Santiago Cabral
Enviado por Santiago Cabral em 17/12/2010
Código do texto: T2677344
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