Urbana, a Mãe do Mundo

Flores abrem

fecham

abrem

Falos

relógios

e cores

Andando

pessoas bailam

o palco,

ruas e praças

Em meu ventre

brincam crianças,

loiras

pardas e negras

Em seco

a dor

a travessia

o tropeço

Morro

e brota

fertilidade