Alma de Platão
Diante das algas marinhas do oceano,
Respiro o ar puro das aves do céu,
Fazendo-me flutuar como a água,
Que voa, voa bem alto até encontrar
O seu ninho lá no mais alto dos cumes,
Das montanhas em pleno sino de cordel.
Na súplica deste meu desejo,
Revelo-me um ser imponente,
Que sublinha esta linha
De uma vida remanescente,
Acendendo o meu brilho
De vinho e divino poder imponente.
Neste serviço calculado na vinha do monte sul,
Reabre o seu aspecto nítido em segredos analíticos,
Somente esta frisada junta marinha da alma sã
Reconstrói o meu alvo de linho e versejado vigor,
Adentrado neste colete plácido de amor.
Alma de Platão se sobrepõem diante de mim,
E em seus segredos desvendados,
Formam-se ondas de ouro sacerdotal
Que assim reprimem este invento alimentador
E totalmente frenético aos olhos do seu construtor.
Alma de Platão que rege esta semente já florida,
Coisa de louco que assim comanda o seu ato metódico,
Florescendo em mantas de águas divinas,
Buscando em seu ato compulsório
A esperança assim decorrida.