Alma de Platão

Diante das algas marinhas do oceano,

Respiro o ar puro das aves do céu,

Fazendo-me flutuar como a água,

Que voa, voa bem alto até encontrar

O seu ninho lá no mais alto dos cumes,

Das montanhas em pleno sino de cordel.

Na súplica deste meu desejo,

Revelo-me um ser imponente,

Que sublinha esta linha

De uma vida remanescente,

Acendendo o meu brilho

De vinho e divino poder imponente.

Neste serviço calculado na vinha do monte sul,

Reabre o seu aspecto nítido em segredos analíticos,

Somente esta frisada junta marinha da alma sã

Reconstrói o meu alvo de linho e versejado vigor,

Adentrado neste colete plácido de amor.

Alma de Platão se sobrepõem diante de mim,

E em seus segredos desvendados,

Formam-se ondas de ouro sacerdotal

Que assim reprimem este invento alimentador

E totalmente frenético aos olhos do seu construtor.

Alma de Platão que rege esta semente já florida,

Coisa de louco que assim comanda o seu ato metódico,

Florescendo em mantas de águas divinas,

Buscando em seu ato compulsório

A esperança assim decorrida.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 04/12/2010
Reeditado em 06/05/2011
Código do texto: T2653232
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