n c o r a s

Ao despir-se do naufrágio

Ao ouvir-se sobre as ondas

Teu silêncio... tal areia

Corre a boca dentro do mar,

Ouço a voz vir à sina

Ao sol põe-se o adágio

Ao vértice da criatura

Até o teu azul cobrir a aldeia

Um traço marinho

Enseadas, canoa, jangada e anzol!

Aos pés úmidos, seca flor de sal

Vens remando o contrário

Ao cotovelo, ao sudário futuro

Vê-se por um caminho ou qualquer atalho

Aos segredos, às claras, a luz

Deite as pedras, contas... relicário

sopras as velas, há um porto afinal!

erhi Araújo

erhi Araújo
Enviado por erhi Araújo em 21/11/2010
Código do texto: T2627548
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.