O tempo

Oh quanta brutalidade!
Meus olhos imantados de paixão
Viraram, no tempo, torneiras secas
De onde pingam o sal e a solidão

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Deusa

Toca-me com a poesia
Que há na magia do teu sonhar
Envolve-me de luas e noites
Pelos caminhos seguro das estrelas

Deixe que eu beba do absinto
Que incandesce teu sorriso
Porque a inocência dos teus lábios
Me faz mais puro!

 

Pois quando eu te olhei
Por entre a imensidão dos teus olhos
Vi vastidões de planícies intocadas
Infinitos a serem descobertos!

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Um olhar



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Metamorfose

Quando você parir
As lagartas do medo
A borboleta nascida
Revelará um segredo
 
Machos e fêmeas
Compartilharão o mesmo corpo
Fundidos num só  sonho
 Encenando o mesmo enredo

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Rio de Sentir

À beira de um rio
de sentidos
Uso as palavras
Para lavar
minhas dores

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dallas/outubro/Infinito/de nunca e sempre

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 25/10/2010
Reeditado em 10/08/2024
Código do texto: T2577584
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