o dono do espanto
Nas narcóticas linhas desta alva,
Arredondam suas vinhas...
Que alimentam esta serenata...
Arrepiando meu corpo...
Dentro da sua vinha côncava.
Retirados do poço morto da vida.
Sugam-se seu sangue... Derretendo...
A sua carne estagnada... Desvinculando-a...
Deste desesperado e insólito contato...
Em meio a sombria linha da alva.
Acomodou-se enterrando seus ossos...
No mais profundo dos poços...
Construindo bases de guerras..
No túmulo que em seu atrofiado...
Sangue envenenado opera.
O dono do espanto chega...
Expelindo fogo.. Desastre e solidão...
Acrescentando ainda mais morte...
E choro em meio a este deserto...
Ensangüentado e cheio de podridão.