Sou o que o mundo quer
Se era livre,aprendi a me trancar
Sorria sempre,aprendi a chorar
Era inocente,tive que adquirir malícia
Ser bandido,não polícia
Antes confiante,agora insegura
Sempre sincera,vítima de censura
Transparente,agora invisível
Afetuosa,talvez insensível
Crente,até em contos de fada
Com um pé atrás,desconfiada
O mundo fez de mim o que bem quis
E tudo debaixo do meu nariz
Esse mundo não precisa ou,tem medo de mim
Po isso durante os anos procurou apagar-me.