resumido ao pó
Combate-se o preto no branco
Em círculos cada vez mais insanos,
E desfalecem estes encartes apolíticos
Trazendo ao seu dominado prazer,
Os grotescos pomares invertidos.
Manchas de sangue desabrocham,
E encontram-se no seu desarme vetorial,
Mostrando o escasso impasse cortejado
Pelo desastre da cultura transversal.
Esbarrando no sobreposto sujeito,
Entrego a instrumentação alheia,
E diante desta epidemia rústica,
Ela desaba na pura mídia da reprovação.
Resumindo-se ao pó, este deserto inabalado
Reescreve seu adorno invisível e cortejado,
E entre o espaço e a sua pressa jesuítica
Afunda-se dentro deste terreno socialista.
Ao respaldo compulsado,
Sei que saúdo a sua beleza,
Outrora seja negada,
Mas a sua riqueza,
Em meu mundo de vida,
Tão somente vigora.