Folha seca
Vai! Solta ao vento
Deslizando na força invisível
Dançando ao assovio afável
Ao estremecer do teu corpo!
Vai folha seca!
Livre como o sorriso,
De um menino a brincar
Pois nesse balanço
esconde todo pranto
De um trovador a cantar.
A luz da tarde ilumina
a dança suave do teu corpo ao ar!
Como a bailarina que
Busca suavidade encontrar.
Vai folha seca! Com deveras beleza
todo universo seduzir
Porque ao menos em mim
já conseguiste tua graça refletir.
Rio de Janeiro, 17 de julho de 2009.