VOLTO, NÃO SEI QUANDO...
 
Olá meus amigos, minhas amigas, leitores, leitoras, eu vou parar, por um tempo, de postar minhas idiossincrasias (linda, essa palavra, não?) no Recanto das Letras. Na verdade, eu estou mesmo é com uma puta de uma preguiça de escrever, rsrsrsrs... Bem, por uma questão de respeito e até para evitar que alguém chegue a pensar em suicídio por conta de minha ausência (tem gente pra tudo, não é mesmo? Rsrsrs), estou avisando: eu vou hibernar por um longo tempo...
Bem, para os amigos que tiveram a ousadia de me ler, um grande abraço e, para as meninas mais chegadas (ousada é a palavra), Di Primo, Rose Costa, Flávia Côrtes, Juli Lima, Kathleen Lessa, Miia, Nete Brito, Cármen Neves, Ana Maria Gazzaneo, Sete Véus, Isabelita Montiel, Dragonfly, Dedete, um beijo gostoso desse doido que é doido pra ser poeta...
Como despedida, desse breve sumiço, rsrsrs, vou deixar alguns rabiscos logo abaixo...

 
 
MINÚCIAS
 
Jaz morto, deitado,
O velho centenário.
De vida impanzinado.
 
O defunto dorme sereno.
As velas velam
De amor se derretendo.
 
Acesa, a velha atrevida
Assopra em suspiros
O tição da vida.
 
A cada sol a morrer
Mais um sol nasce
Em meu entardecer.
 
Minha vida o estrume
Filosofa o rola-bosta
Exalando seu perfume.
 
Primeiras gotas de vida
Rebento chupa nas tetas
Da mulher parida.
 
A mão que puxa o terço
É a mesma depois do amor
A mão que balança o berço.
 
Gato mia satânico
Feito menino esfomeado
Virgens entram em pânico.
 
Branca, negra, morena,
Amo todas.
Coisas da gota serena.
 
Quem ama profundo
Não ama único
Ama todo mundo.
 
Do amor, desesperado,
Muleta faço.
Verso de pé quebrado.

Joseoli
Enviado por Joseoli em 02/08/2010
Código do texto: T2413759
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.