Versos Rebeldes
O poema queima e ferra
nas páginas frias da madrugada sem sono,
depois cava palavras na terra,
cheia das folhas secas do abandono.
O poeta quer esquecer, mas o poema
prende um grito nas suas mãos duras,
e o poeta, que pragueje, que trema,
solta os versos que visitam as perjuras!
O poema queima e ferra
nas páginas frias da madrugada sem sono,
depois cava palavras na terra,
cheia das folhas secas do abandono.
O poeta quer esquecer, mas o poema
prende um grito nas suas mãos duras,
e o poeta, que pragueje, que trema,
solta os versos que visitam as perjuras!