É

Em prol das coisas que vivo

Eu pensava que era

Por mim, pelos outros

Ou por outro eu

Que sentia esse viver

Estupor e esse langor

De existência

Mas Deus, não é pelas coisas que vivo?

Sejam elas vivas

Mortas, inanimadas

Ou pela vaga lembrança

De mim mesmo?

Uarlen Becker
Enviado por Uarlen Becker em 20/05/2010
Código do texto: T2269242
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