É
Em prol das coisas que vivo
Eu pensava que era
Por mim, pelos outros
Ou por outro eu
Que sentia esse viver
Estupor e esse langor
De existência
Mas Deus, não é pelas coisas que vivo?
Sejam elas vivas
Mortas, inanimadas
Ou pela vaga lembrança
De mim mesmo?