Teus canteiros.
O amor que hoje é feito de quimera
Inda ontem debruçava na janela
Sobre as flores que eu colhia em teu jardim
Nos canteiros são perfídias, não jasmim,
Que desbotam as cores dessa aquarela
Que eu quisera reviver... Como quisera!
(Mª Cecilia)
O amor que faz parte do passado,
Se nos causa essa estranha sensação
De não ser nada mais do que o vazio,
Um sentir esquecido, morto e frio,
Na lembrança é motivo de emoção
Que a alma quer ver ressuscitado.
(Mario Roberto Guimarães)