O que sei que sou?

Entre tantos moinhos e rodopios, represento-lhes para transparecer, parte do meu ser: quente,.vibrante, sutil.

Não me é fácil construir estereótipos, nem ao menos palavra alguma que possa descrever-me.

E para que descrever?

Se vivo, se sinto.

Não vês? Não sentes?

Não os deixo a desejar, nem ao menos sem respostas.

Os deixo conhecedores de mim, mesmo que informalmente.

Talvez sou aquilo que nunca pensei ser.

Mais que sou tensa e firmemente.

Sou algo que não pode jamais ser descrito, pois as interrogações que circulam em mim, transpõe modos escritos.

Sendo mim mesma, conseguindo ser você,conseguindo ser o outro.

Um ser biologicamente preparado para viver mil vidas.

Levo á vida assim brincando com o real, tentando fazer o que para mim é importante.

Eu sou a parta indefinida, indecisa e concreta da humanidade.

Eu sou o que meu corpo produz.

Eu sou da luz, porque o único escuro que eu carrego é a sombra que meu corpo produz.

Eu sou o que a sombra produz.

Dayanne Dafne
Enviado por Dayanne Dafne em 28/08/2009
Reeditado em 09/12/2010
Código do texto: T1778753
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