Agenda Cheia!

Pelos Carris antigos dos Eléctricos caminho e sigo

com Destino.

Salto, perfuro e tropeço

a terra batida

da Calçada.

Sigo e vejo,

desejo!

Esqueço o momento,

Saudade.

Dias e noites

Claras, falo e bebo

Nada!

O Carril novo

aparece.

Ás vezes humedece

a minha Mente.

Páras. Olhas e sentes

Verdades

Mentiras

Cobardes.

Amigos

Falsos

Finórios,

Grossos.

No Carril de Madeira.

Lindos!

Cultos, muitos.

Burros,

grande parte,

destas linhas finas

paradas.

Se esticam levemente

Se partem.

O fio da meada, se entrelaça.

Corto a ponta,

de tesourada.

Recorto o recordar,

quando acordo.

Fico a sonhar

com o "Bar".

Divavid
Enviado por Divavid em 24/08/2009
Reeditado em 29/12/2018
Código do texto: T1771006
Classificação de conteúdo: seguro
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