Agenda Cheia!
Pelos Carris antigos dos Eléctricos caminho e sigo
com Destino.
Salto, perfuro e tropeço
a terra batida
da Calçada.
Sigo e vejo,
desejo!
Esqueço o momento,
Saudade.
Dias e noites
Claras, falo e bebo
Nada!
O Carril novo
aparece.
Ás vezes humedece
a minha Mente.
Páras. Olhas e sentes
Verdades
Mentiras
Cobardes.
Amigos
Falsos
Finórios,
Grossos.
No Carril de Madeira.
Lindos!
Cultos, muitos.
Burros,
grande parte,
destas linhas finas
paradas.
Se esticam levemente
Se partem.
O fio da meada, se entrelaça.
Corto a ponta,
de tesourada.
Recorto o recordar,
quando acordo.
Fico a sonhar
com o "Bar".