A VINHA DE NABOTH CAP 12 FINAL

A VINHA DE NABOTH

CAPÍTULO DOZE – 28 AGO 21

Um pouco ao sul, em seu reino de Judá,

Josafá com sabedoria governava;

Com trinta e cinco anos começou a reinar,

Após morrer seu pai e por vinte e cinco anos

Fez o que era reto aos olhos de Jeová;

Sua mãe Azuba, filha de Sili, se chamava

E jamais foi ante os ídolos curvar,

Como fizeram tantos maus soberanos.

Só não tirou dos montes os altares,

Onde seu povo ainda sacrificava,

Mas o incenso só subia a Jeová,

Embora isso desgostasse os sacerdotes

De Jerusalém, que afirmavam em pesares,

Que imagem para idolatria ali se achava,

Que só deviam os habitantes de Judá

À capital levar seus convescotes... (*)

(*) Os animais para o banquete do sacrifício.

Do grande rei era de fato esta a cidade

E até esse ponto até tinham razão,

Mas de seus lucros cuidavam realmente:

Parte ganhavam de cada vítima abatida

E o sangue corria com velocidade

Pelos canais que abasteciam a plantação,

Fertilizando suas colheitas claramente;

Pelos montes sua porção seria perdida.

Além disso, Josafá exterminou

Mulheres e homens que ainda praticavam

Prostituição como um dever sagrado,

Que seu pai Asah já antes abolira;

Mas essa gente de novo retornou,

Que em Israel então se refugiavam.

E o tributo de Edom lhe foi confiado

Depois que o poder de Ahab se extinguira.

Josafá mandou a Társis seus navios,

Cuja ruína encontra-se na Espanha,

De lá trazendo muitas mercadorias,

Buscadas mesmo além do Mar Oceano;

Mas querendo dos lucros ter mais fios,

Fez navios construir no mar que banha

As costas do Egito em extensas vias

E as da Arábia em mais longo afano.

Mas seus navios sofreram tempestade

E se quebraram em Ezion-Djeber,

No Mar Vermelho. Azarias lhe propôs

Reconstituir a frota, que o teria ajudado,

Mas Josafá recusou, embora amizade

Com o rei de Israel queria manter;

E enfim morreu e seu corpo se depôs

No túmulo de Davi e ali foi sepultado.