Martelo Essoudry

Ao Rabino Issac Esoudry Z’’L.

Martelo que bate e bates,

Da solda, encaixe, encaixes,

Da voz que ecoa, ecoas,

A esperança que bate e bates.

Fizestes peça e peças,

De leituras de folhas e folhas,

Deixastes a chama da vida,

Na arte de tuas escolhas.

Tua voz palavra, martelo,

Que até no silêncio ensina,

Que a sina da vida que temos,

É esta de não termos sinas.

Em teus passos lentos, martelo,

Vi a chama acesa, acesa,

Teu ensino que prende, aprende,

Tua solda desprende e prende.

Vai-se martelo, martelo,

E ficam as peças e peças,

Ficadas palavras, palavras

Tua chama, tua voz que me chama.

Tua arte real são as peças,

Que soldadas, hoje, se unem,

Tua solda, martelo e palavras,

Estão fincadas, no core, no cume.

Hoje o martelo se foi,

E com ele, algumas palavras,

Deixou marteladas e peças,

Na solda do amor, da sabedoria, o perfume.

Obrigado, obrigado, obrigado e siga em paz, Rabino Isaac Essoudry.

Carlos Maciel CJMaciel
Enviado por Carlos Maciel CJMaciel em 13/11/2017
Reeditado em 13/11/2017
Código do texto: T6171014
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