Onde morrem os sonhos

Sinto-me fraca, ausente, muda e fria,

os versos morrem antes de nascer.

Chorando estou, sem lume, sem alegria,

No afago que jamais quis me aquecer.

Não há desejo que se faça alento,

Nem sonho que me eleve ao firmamento.

Fincam-se espinhos — é meu sacramento,

Quem dera fosse o fim do sofrimento.

Lírico por: Polímnia S.

Polímnia Saturni
Enviado por Polímnia Saturni em 09/04/2025
Código do texto: T8305823
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