A inevitável fúria da morte

Indiferente a inevitável fúria da morte, encaro a sua ameaça em um tom de frieza inigualável. Não ás tenho medo. O confronto é a única maneira em nocautear as suas acusações.

O seu terror não destrói um homem já sem alma. Ela chega gargalhando e, assim, passo a saudar com um gesto carregado sobre descrições diretas. Até onde eu sei a sua passagem deixa rastros irrecuperáveis.

A morte e o seu aguilhão, ceifando almas indubitavelmente a penas cruéis. Uma pavorosa imagem domina o outro lado sobrenatural. É proibido conhecer os segredos de cada mistério espiritual.

Por toda parte os mensageiros das sombras se movem entre as duras transgressões dos seres agressivos. Quem são esses desconhecidos? - Abutres da escuridão. Em breve acontecerá a temível revelação do mundo cão. Certa manifestação maligna.

Ao inferno caminha toda obra precipitada de grande corrupção mortalmente enfurecida. No fogo o corpo da caveira queima indignação.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 28/11/2024
Reeditado em 28/11/2024
Código do texto: T8207069
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