Ecos da Noite

Em véus de névoa, almas a vagar,

Sob a lua pálida, um grito a ecoar.

Rituais de sombras, em corações de aço,

Punk e gótico, um frenético abraço.

Guitarras gemem, batidas frenéticas,

Em veias pulsantes, melodias diabéticas.

Cruzes invertidas, um símbolo de rebelião,

Contra o sistema, a fé, a razão.

Nos becos escuros, a juventude se encontra,

Em busca de um refúgio, onde a alma se afogunta.

Cabelos rebeldes, olhos que penetram,

Em versos sombrios, a alma se inflama.

A morte dança, em um balé macabro,

Em cada acorde, um sopro do cáos.

A esperança se esvai, em um mar de cinzas,

Mas a rebeldia, eternamente, cintila.

Thiago R Alves
Enviado por Thiago R Alves em 23/10/2024
Código do texto: T8180323
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