Ecos da Noite
Em véus de névoa, almas a vagar,
Sob a lua pálida, um grito a ecoar.
Rituais de sombras, em corações de aço,
Punk e gótico, um frenético abraço.
Guitarras gemem, batidas frenéticas,
Em veias pulsantes, melodias diabéticas.
Cruzes invertidas, um símbolo de rebelião,
Contra o sistema, a fé, a razão.
Nos becos escuros, a juventude se encontra,
Em busca de um refúgio, onde a alma se afogunta.
Cabelos rebeldes, olhos que penetram,
Em versos sombrios, a alma se inflama.
A morte dança, em um balé macabro,
Em cada acorde, um sopro do cáos.
A esperança se esvai, em um mar de cinzas,
Mas a rebeldia, eternamente, cintila.