Noturno da Alma

Em noites escuras, onde sombras reinam,

Minha alma se debate, em dor e em dor.

O vento uiva, como um lamento em vão,

E a lua morta, não ilumina mais.

Meu coração é um túmulo, onde amor morre,

E a esperança é um fantasma que foge.

A escuridão me envolve, como um manto,

E a solidão é minha eterna companheira.

No silêncio, ouço vozes do passado,

Que me chamam, com sussurros de desgraça.

A morte é minha amiga, minha confidente,

E o pesadelo é meu eterno refúgio.

Nesta noite eterna, sem estrelas,

Eu sigo, perdido, sem rumo nem paz.

Minha alma é um labirinto, sem saída,

Onde o desespero é o meu único guia.

Thiago R Alves
Enviado por Thiago R Alves em 20/10/2024
Código do texto: T8177962
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