Noturno da Alma
Em noites escuras, onde sombras reinam,
Minha alma se debate, em dor e em dor.
O vento uiva, como um lamento em vão,
E a lua morta, não ilumina mais.
Meu coração é um túmulo, onde amor morre,
E a esperança é um fantasma que foge.
A escuridão me envolve, como um manto,
E a solidão é minha eterna companheira.
No silêncio, ouço vozes do passado,
Que me chamam, com sussurros de desgraça.
A morte é minha amiga, minha confidente,
E o pesadelo é meu eterno refúgio.
Nesta noite eterna, sem estrelas,
Eu sigo, perdido, sem rumo nem paz.
Minha alma é um labirinto, sem saída,
Onde o desespero é o meu único guia.