Por onde andas?
Um amor que floresce na sombra da dor,
Nas noites de lua, em ardor,
No peito sombrio, um coração despedaço,
Amarrado ao vazio, ao eterno cansaço
Os olhos, espelhos de uma alma perdida,
Mergulham no abismo de uma vida sofrida
A distância é abismo mortal,
E o toque que falta é um sonho irreal
O vento murmura segredos antigos,
De amores quebrados, de desejos perdidos
Tu és a estrela que jamais alcançarei,
No céu desolado onde me perderei
Caminho sozinha por ruínas de fé,
Buscando teu rastro, sem saber onde é
Mas somos fantasmas, em mundos apartados,
Amor condenado, em destinos fadados