Ecos de um coração sombrio
Dentro deste coração sombrio e fechado,
Onde os lamentos ecoam,
Lembranças, sombras de amores passados,
Entrelaçam-se com as esperanças desfeitas que ressoam
Dos dias antigos, às noites que não cessam,
Realidades e sonhos,
Misturam-se, em nevoeiro espesso,
Num emaranhado de dor
As sombras dançam nas paredes,
E os gritos silenciados ecoam em vão,
Entre as fissuras de um coração exaurido,
Que anseia pela paz e libertação
O tempo, um espectro de eternas recordações,
Rasteja pelos corredores da mente,
Onde o passado, em flagelo,
Se funde com o presente, em caos veemente