INFERNO
Apesar de tudo silenciado,
O Céu estar sempre carregado,
trevas e sombras pairando sobre mim.
Faço do fel meu mel
Que me sobrevoem aves agourentas.
nesta vida doida e doída meus sentimentos,
por ti não terão fim.
Não mais vejo a Lua,
as estrelas, só poeiras.
Sem uma chance de về - la.
Num purgatório estou.
Viver não vivo mais,
acabar - me não sou capaz.
A Deus não desisti' de pedir,
Ignora - me, não quer ouvir.
Ah! como eu quero partir...
Este meu maldito coração,
não ouve o grito minha razão.
Se é para ficar isolado,
numa vida de Inverno.
'A Deus oro... Imploro...
Me leve já, pro Inferno.