E por pensar em Augusto dos Anjos

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Eu sou aquele que ficou sozinho

Cantando sobre os ossos do caminho

A poesia de tudo quanto é morto!

*Augusto dos Anjos*

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Eu sou o hálito que ordenha contato

Da ovelha com o olfato

E da mania de posse

Do meu ego

Do meio caminho que me atravessas

E agora separa as peças

Pra pegar o que me resta

De ser meu ou não

Eis a questão

*Vera Mascarenhas*

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 03/07/2024
Reeditado em 09/07/2024
Código do texto: T8099212
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