E por pensar em Augusto dos Anjos
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Eu sou aquele que ficou sozinho
Cantando sobre os ossos do caminho
A poesia de tudo quanto é morto!
*Augusto dos Anjos*
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Eu sou o hálito que ordenha contato
Da ovelha com o olfato
E da mania de posse
Do meu ego
Do meio caminho que me atravessas
E agora separa as peças
Pra pegar o que me resta
De ser meu ou não
Eis a questão
*Vera Mascarenhas*