Látego...
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Não trago poesias
Tampouco regalias,
Mas o amargo da boca.
Menciono algo impuro
E sem valia
- Um clima sem anestesia -
E tento respirar nesse escuro.
Não rasgo o verbo
Nessa parestesia
Que não me cura o peito
Dessa fissura.
Transgressora que sou
Rude e ao mesmo tempo, terna
Procurando alento no fim desse corredor.
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