A morte não envelhece
A morte não envelhece, sua juventude me assombra
Ela cantor com meus ancestrais, e dançou no meu nascimento
Ensinou-me a não temê-la, mas dirigi com terror meus pesadelos
dorme na escuridão, e ao amanhecer acorda nos meus pensamentos
Choro quando me encontro em perigo, suas veste será o meu abrigo
Já não procuro mais me esconder, não há lugar que sua sombra não esteja
Sua navalha não pode ser corrompida nem comprada, todos beijaram as suas mãos
Para ela toda vida tem seu fim, todas as almas dormirão em seu colchão.
Alexandre Tito