A morte não envelhece

A morte não envelhece, sua juventude me assombra

Ela cantor com meus ancestrais, e dançou no meu nascimento

Ensinou-me a não temê-la, mas dirigi com terror meus pesadelos

dorme na escuridão, e ao amanhecer acorda nos meus pensamentos

Choro quando me encontro em perigo, suas veste será o meu abrigo

Já não procuro mais me esconder, não há lugar que sua sombra não esteja

Sua navalha não pode ser corrompida nem comprada, todos beijaram as suas mãos

Para ela toda vida tem seu fim, todas as almas dormirão em seu colchão.

Alexandre Tito

Alexandre Tito
Enviado por Alexandre Tito em 22/05/2024
Reeditado em 22/05/2024
Código do texto: T8068875
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