Ecos

Na sepultura, onde a chuva tomba

Lágrimas do céu, sobre a pedra fria

Em pranto eterno, a alma se assombra

Sob o manto negro da noite sombria

Gotas derramam-se, num lamento mudo

Tocando os restos num sussurro de dor

Na terra úmida, onde o destino era escudo

O eco da chuva é a canção do horror

No silêncio da noite, ecoa o gemido

Dos que repousam na morada final

A chuva, cruel, como um punhal ferido

Cobre de tristeza o leito sepulcral

Assim, na escuridão da noite eterna

A chuva na sepultura ecoa em pranto

Um eco de tristeza que nunca se encerra

Num canto fúnebre, num sussurro de encanto

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 04/04/2024
Código do texto: T8034657
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