Tristo Criste
No trono cerúleo do desespero me assento,
Sob a melodia da chuva, dança a solidão e deságua meu lamento.
Famílias ceiam num silêncio cinzento,
A briga dos desafortunados ecoa como um canto fatal.
Um dia comum, transmutado pela sombra do Natal,
No obscuro palco da vida, a tragédia dança sem pudor,
Enquanto a esperança desfalece, e o desespero se avoluma com fervor.