Criptas e túmulos
Nas sinfonias do teu riso, uma sonata esplêndida ecoa,
Anjos entoam, encantados, um cântico de alegria divina.
Como prata, teu riso ressoa, um tilintar doce, etéreo,
Vibrações de cristais, quebrados, em dança luminosa.
Criptas e túmulos, sombras que buscam o silêncio eterno,
Mas em teu riso, uma luz penetra, quebrando o luto.
Teu sorriso, farol nas trevas, desvenda segredos,
Um raio de sol nas criptas, onde repousa o infinito.
Nas entrelinhas da trama da vida, teu riso é o fio dourado,
Que tece esperança nas tristezas, bordando a existência.
E assim, em cada nota desse riso, uma promessa floresce,
Como um jardim nos campos do tempo, onde a eternidade repousa.
Diego Schmidt concado