A tua luz não deixem que a roubem
Na sombra da escuridão, onde a energia dança,
Roubada e subjugada, uma triste esperança.
Correntes invisíveis, teias de opressão,
No erro se tece, na negação da razão.
A alma se encolhe, como flor que murcha,
No furor do roubo, a luz se escurece e busca.
Um equívoco profundo, a prisão da verdade,
O certo desafia, na inércia da falsidade.
Em cada suspiro, a energia se esvai,
Nas garras da mentira, a liberdade cai.
Diminuído, tolhido, o ser se encontra perdido,
Na trama do erro, um destino retorcido.
Desperta, clama a voz da consciência,
No coração da verdade, há uma resistência.
Ergue-te, rompe as correntes da ilusão,
No errado se afoga, na coragem se faz ação.
A luz é tua, não deixes que a roubem,
Na poesia da vida, o certo resplandece e acena.
Quebrando as algemas, recupera o poder,
Pois no caminho certo, a alma pode renascer.
Diego Schmidt Concado