Campos de vida
Em campos de vida, a Esperança dança,
Persiste firme, desafia a sentença.
Na teia do tempo, tece sua tença,
Renova promessas, a doce lembrança.
Não se abala na sombra da desconfiança,
Nem desiste quando a dor se avança.
No peito humano, ecoa a ressonância
Do eco eterno da sua perseverança.
Ao crepúsculo, ela se revela, avança,
Luz que rompe a escuridão da ignorância.
É farol na noite da incerteza, balança,
No coração, um hino, uma aliança.
Assim, a Esperança, em sua lança,
Tece versos na grande partitura da existência.
Nos ciclos da vida, uma constância.
Diego Schmidt Concado