A Presença é Inerente a Consciência
Reconheceria meus antepassados
Todas as vezes que recitei seu nome
Se me individualizasse o caos
Serei uma fronteira entre Gaia e garimpo
Do amargo à máquina
Por proximidade, libélula
Contando as cores industriais
Nas caudas de pavões mudamos
Se uma fração contagiosa
Compreende-se o subconsciente
Me faria servil a tua vaidade
Em outras influências?
Por pouco tempo, um novelo vermelho
Nos une embaixo da mesma lua
E experimenta o fogo de nossas lágrimas
Até que seja enfim uma comunhão
O íntimo daquilo que desencarna da boca
Evitaria a coragem, evitaria a nudez
Intimidaria todo o sujeito e seu verbo
Até as cores dos seus lábios sejam um adjetivo
Todo esse ofício escancara
O sermão debaixo do óbvio
Efêmera expressão na mesma mão
Que o amanhecer colidirá
Moverá sonhos sem cauda,
Outros ouroboros mal paridos
Obstáculo embaixo da unha
Atmosfera em movimento
Sacra Pandora, me resguarda
Todo esse sangue ambíguo
Toda essa ganância pelo futuro
Todo esse pus, todo esse blues...