Reflexões Sombrias
Nas sombras frias e eternas, reflito,
A alma em tormento, presa no vazio,
Na dança sinistra do tempo maldito,
Reflexões sombrias, sussurros no fio,
A morte se aproxima, vejo seu rito,
E no fim da vida, encontro desafio.
O fim da vida, qual destino incerto,
Em cada suspiro, um eco de dor,
A esperança se esvai, num grito libertador,
Enquanto a tristeza corta como um inverno,
No abismo da existência, sou prisioneiro,
Reflexões sombrias, meu fardo, meu fado.
No silêncio noturno, a angústia se esconde,
Os sonhos desfeitos, em pálidas lembranças,
A solidão, cruel companheira do mundo,
Nas reflexões sombrias, minhas esperanças,
A melancolia me abraça, sem segundo,
E na escuridão, encontro minhas danças.
No abismo da alma, o desespero reside,
A melancolia ecoa em cada pensamento,
A vida se esvai, como um rio que desliza,
Reflexões sombrias, meu último lamento,
Afundo nas trevas, onde meu ser se eterniza,
E encontro na morte, o alívio ao sofrimento.
Nas asas da noite, espero a libertação,
O fim da jornada, sem dor, sem tormento,
Em reflexões sombrias, encontro redenção,
Na escuridão eterna, meu último alento,
A vida se desfaz, em pó e ilusão,
E na morte encontro paz, o fim do meu tempo.