Vozes na Escuridão
Na escuridão da noite fria e vazia,
Ouço vozes sussurrantes, sombras sombrias,
Em meio à multidão, solidão persiste,
Cada riso e conversa, a alma não resiste.
As vozes na escuridão, um eco triste,
São como fantasmas, presenças que persistem,
Na multidão, sou apenas um vulto,
Um espectro solitário, no abismo oculto.
A noite, meu refúgio, meu manto negro,
Onde a solidão se esconde, o segredo me entrego,
Entre rostos estranhos, meu coração chora,
Vagando sem rumo, em busca da aurora.
Na escuridão, as vozes me sussurram segredos,
Mas o vazio persiste, ecos de medos,
A solidão é minha companheira fiel,
Mesmo no meio da multidão, a tristeza é cruel.
Assim, na penumbra, meu ser se enreda,
Em vozes na escuridão, a melancolia se espalha,
Solidão eterna, no meu peito pesa,
Em um mundo de sombras, minha alma vagueia.