Gargalhadas sem fim
A Morte pediu-me metade da minha vida
Exclamei: "por que disso?"
Logo após a brisa me sussurrou
No entanto de nada adiantava
O som era uma simples gargalhada
No começo confesso, eu não a entendia
Porém, ao observar-me o relógio
Soou novamente a maldita risada
Nesse inóspito lugar, será que estou beirando o caminho da loucura?
Outrora estava escrito em minha consciência
Caminhe até o seu pesadelo
Possuindo um objeto afiado
em suas delicadas mãos
Meu corpo demonstrava interesse em enterrar
esse ser que me persegue desde a infância
Com as mãos trêmulas e sedentas por vingança
Outra vez ele aparece diante de mim
Com um simples movimento
Eu ria me banhando em seu sangue
O qual era frio e sem cor.