É NO TREMOR
É NO TREMOR
As línguas são heróicas,
Na conservação humana das invocações,
Demonstradas pelos estilos,
Necessários às memórias do desespero.
A convicção dos olhares religiosos,
Nomeia venerações.
O fino florescer,
Orienta os nascimentos livres.
Os fatos do não,
Sem direitos à perfeição,
Sabem civilizar a filosofia.
O vencer corrompe as magistralidades,
Da beleza que sangra como um perfume.
O intrépido desvairar,
Dura na servidão.
O resplandecer das trevas,
Cerca os sacrifícios das crenças.
O convocar da multidão,
Martiriza as confissões do tudo pessoal.
Os dias santificados pelas dormências,
Levantam o sepultar dos motivos.
O vir do bem,
Aventura-se ao socorro,
Das conclusões e das posses.
A salvação desfalece,
Na individualidade fraternal das prostrações.
Os assombros do haver causal,
Aterrorizam o melhor,
Com as superstições intensas do egoísmo.
As fibras mundiais do hoje,
Cobrem de cinzas,
A mente do chão.
O vestir do sono,
Visita o guardar.
Os rasgos do luto,
Em pranto,
Amargam a morte dos gêneros.
O tardar segue,
No vagar público,
Das perguntas escritas.
O agora mítico e coletivo,
Batalha pelos pecados.
As possibilidades se afastam,
Das concepções bebidas como condições.
A espiação observa,
As adversidades imploradas,
Pelo inflamar inconsciente,
Dos talentos metafísicos.
O forjar do fogo,
Dá certezas à respiração.
A potência dos intervalos,
Traz consciência,
Aos feitos dos tremores.
Sheila Gois.