a grotesca leveza do ser humano
levemente pesado são os fascínios ,
por deveras sangrenta agonia do discreto.
mais e mais desvendando teu sangue em
meus pensamentos profanos ,vez em quando leve como
pena em outras frio como ferro .
meu sangue escorre sem que ninguém perceba.
almas envolto as barganhas do destino ,e o instinto
grotesco salva mais um .
vamos bibe ,mais longo ainda estamos do perto
do fim. Carne como sangue, sangue como
desejos, somos carne modelada pelos carmas alheios
abra suas pernas profanos caro desejo submetido a
solidão. Deslizo meus dedos nas teclas para
encontras duas ou três palavras mas apenas
encontro os batimentos do coração na vasta solidão
ho morte que devasta corações na forma do desprezo
da mulher desprezada.
profana como a escuridão assim são teus olhares
na fagulha ,fatídica dos meus olhos negros.;